DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS - 1º DE DEZEMBRO

Ter HIV não significa ter AIDS. Se o teste detecta a presença de HIV e o infectado cuidar-se com ARV – Antirretrovirais – ele pode levar vida praticamente normal durante muitos anos. Só não pode se descuidar!
DIA 01 DE DEZEMBRO
DIA MUNDIAL DO COMBATE À AIDS
A AIDS nos ameaça há cerca de 40 anos! O vírus HIV foi isolado e sequenciado pela primeira vez em 20 de maio de 1983, por Luc Montagnier, no Instituo Pasteur de França. A divulgação ganhou a mídia a partir da rivalidade com Roberto Gallo, do Instituto do Câncer, nos Estados Unidos. Rivalidade à parte, de lá para cá muitas vitórias foram conquistadas. Mas a luta não cessa, pois o “inimigo” continua muito perigoso.
Em tempos de COVID-19, sobre cujo vírus, depois de dois anos de intensivo combate, há muito a aprender para agir mais acertadamente. O desafio continua e ganha novas faces, o seu combate adquire novas armas e frentes.
Recentemente, a associação entre HIV e SARS-CoV-2 ou AIDS e COVID-19 ganhou muita visibilidade na mídia a partir de declarações polêmicas na grande mídia. O tema foi politizado e isso terminou por mais confundir que esclarecer. Tudo, entretanto, faz parte do processo de aprendizagem. As informações são muito dinâmicas e precisam de ser requalificadas constantemente.
HIV NÃO É AIDS
HIV é a sigla, em inglês, do vírus da imunodeficiência humana. Ataca o sistema imunológico defensor do organismo contra doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+, responsáveis por organizar a resposta imunológica, deixando o organismo susceptível a infecções oportunistas. A sua infecção é diagnosticada por teste laboratorial a partir de amostra de sangue, por exemplo o exame Elisa anti-HIV, ou testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Ter HIV não significa ter AIDS. Se o teste detecta a presença de HIV e o infectado cuidar-se com ARV – Antirretrovirais – ele pode levar vida praticamente normal durante muitos anos. Só não pode se descuidar! “O vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais infectados, por relação sexual desprotegida, agulhas infectadas e por transmissão vertical (de mãe para filho) e a maioria dos infectados são assintomáticos”, segundo artigo de biologia sobre o retrovírus no site infoescola.com.
Alguns sintomas de AIDS desenvolvida são: febre persistente, tosse seca prolongada, garganta áspera, suores noturnos, gânglios linfáticos com inchaço persistente por mais de 3 meses, dificuldade de foco (concentração) e dor de cabeça, muita dor de articulações e músculos, muita fadiga, grande perda de energia, cansaço acentuado e perda rápida de peso.
RETROVÍRUS E ANTIRRETROVIRAL
O HIV é um retrovírus com algumas propriedades comuns: período prolongado de incubação antes que a doença se manifeste, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. Os antirretrovirais, sigla ARV, são fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, principalmente o HIV. A terapia com esses fármacos conhece-se pela sigla TARV - terapia com antirretroviral.
UMA NOVA CONSCIÊNCIA GLOBAL
De 1983 até os dias atuais muito se falou e se debateu sobre diversidade de gênero, no vácuo de uma doença contagiosa que se propaga por fluidos corporais infectados. Os isolamentos e sequenciamentos demonstram que cada vírus se propaga de um modo específico, forma que a Natureza tem de mostrar suas armas e armadilhas. O combate à doença do HIV, com todas as suas implicações sociais, tinha de chegar ao indivíduo. Os direitos coletivos e o individual tinham que ser respeitados, porque a vida tem que ser preservada – isso é compromisso global, sem retórica.
Com todas as mudanças sociais e comportamentais que a manifestação do SARS-CoV-2, através da COVID-19, trouxe, houve mudanças significativas no combate à manifestação do HIV através da AIDS. Os desafios, com novos contornos, continuam porque a Natureza continua cumprindo o seu papel e a Ciência a buscar soluções para preservar a vida do homem.
O Brasil tem cumprido bem este papel, foi um dos primeiros a compreender quão desafiador seria o combate à AIDS se os tratamentos não chegassem a todos. Tornou-se pioneiro na distribuição gratuita de medicamentos para este fim, nos idos de 1998. E sua cultura vacinal, durante a Pandemia do Novo Coronavírus, tem dado lições ao mundo ao mesmo tempo em que tem muito a aprender consigo mesmo e com as experiências dos outros.
Sugerimos assistir a estes dois links, para entender e evolução da AIDS, como combater a doença e o preconceito.
https://www.youtube.com/watch?v=ShaCZ9b1MKs&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=p5IzEL237a0
A COVID-19 E O HIV
De acordo com a Fiocruz, a Covid-19 impacta tratamento de pacientes com HIV. “Uma das preocupações de pessoas portadoras de vírus HIV e HTLV é a continuidade de acompanhamento médico durante a Pandemia de Covid-19, tendo em vista a recomendação do isolamento social para evitar o contágio do Sars-CoV-2 e o momento em que as unidades de saúde e hospitais se voltaram para o enfrentamento do novo coronavírus. A pesquisadora da Fiocruz Bahia, Fernanda Grassi, afirma que o medo de se expor ao coronavírus levou alguns pacientes a não procurarem as unidades de saúde onde faziam acompanhamento.” (portal.fiocruz.br/noticia/covid-19).
Em 2021, mais de 12 milhões de pessoas contaminadas pela AIDS continuam aguardando tratamento com antirretrovirais e cerca de 2 milhões de pessoas continuam se contaminando. São números consideráveis!
Com o surgimento da Pandemia do Coronavírus e o movimento para o isolamento social, muitos tratamentos foram retardados pela desinformação e pelo poder de influência da mídia, que por sua vez ficou também desorientada sobre o novo normal que a sociedade do mundo todo teria que enfrentar. Dois anos depois, já com mais conhecimento, principalmente no atendimento de linha de frente, muitas dúvidas ainda continuam, mas já houve um avanço considerável. Há progressos e muito a progredir.
O conhecimento ainda insuficiente sobre a Pandemia, informações ainda confusas e/ou desinformação e a necessidade de combater um mal tão devastador e desafiador como a COVID-19, tudo isso afeta o combate das doenças virais, entre elas o HIV e sua manifestação com novos infectados.
É provável que os números ainda não conhecidos em 2021 continuem interferindo nas ações e programas dos agentes de Saúde e infectados em tratamento. As terapias com antirretrovirais têm que continuar com auxílio da informação correta sobre os novos conhecimentos adquiridos no combate à Covid-19 desde o início de 2020. Esses dois vírus – coronavírus e HIV – com profundas implicações sociais e econômicas continuam desafiadores, mas o combate dos agentes de Saúde não tem esmorecido.
Matéria científica publicada no site da OMS recentemente nos alerta que: “Para aqueles que podem testar positivo para HIV e COVID-19, o aumento da carga psicossocial decorrente do estresse e do isolamento, bem como, enfrentando barreiras adicionais que inibem o acesso aos cuidados, pode fazer com que se tornem mais privados de direitos. Assim, torna-se muito importante durante a atual pandemia que esses desafios e barreiras sejam enfrentados para que essas pessoas que vivem com HIV possam manter a continuidade do cuidado, bem como, seus sistemas de apoio social e mental.” (Consequences of COVID-19 crisis for persons with HIV: the impact of social determinants of health, by Waterfield, Kristie C; Shah, Gulzar H; Etheredge, Gina D; Ikhile, Osaremhen - BMC Public Health ; 21(1): 299, 2021 02 05.).
A Woson, empresa que tem como missão a promoção da Saúde e a qualidade de vida, vem contribuindo com sua linha de produtos, conforme os mais rigorosos princípios e exigências dos órgãos internacionais, para combater as infecções, e com informações qualificadas para ajudar a curar o preconceito. Sugerimos a leitura do link: https://www.paho.org/pt/cacadores-mitos-sobre-covid-19. Informação de qualidade salva!
A Saúde é dever e compromisso de todos. Da Woson também!
Woson, biossegurança responsável.
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