TRAZENDO NO SORRISO, A FORÇA DA MULHER

TRAZENDO NO SORRISO, A FORÇA DA MULHER

NO MUNDO HÁ LÍDERES QUE MUDAM O DESTINO DA HUMANIDADE. ESSA LIDERANÇA NÃO TEM VÍNCULO COM O FATO DE A PESSOA SER MASCULINA OU FEMININA. CADA UM USA DA FORÇA E DA HABILIDADE NATURAIS QUE POSSUI OU QUE TENHA MAIS DESENVOLTURA.

Na medida em que a sociedade avança, mais perspectivas se abrem, a liberdade entre pessoas se amplia e as mulheres têm tido mais oportunidades de se fazerem presentes nos destinos da sociedade, armadas de atributos que lhe são próprios, ao lado de grandes homens, sem distinção de gênero.

Segundo a escritora francesa Simone Beauvoir “ninguém nasce mulher, torna-se mulher.” Aquele ser que quer liberdade para si mesmo, é o mesmo que respeita a liberdade para o outro. A tese da pensadora francesa expressa, de forma veemente, “que nada nos define, que nada nos sujeita, e que a liberdade é a nossa própria substância, já que viver é ser livre.

Viver com liberdade pressupõe igualdade de direitos e deveres em todos os sentidos, de acordo com a forma de ser, desejável e possível, de cada um, conforme características e circunstâncias de cada indivíduo. Dizer que a mulher não nasce mulher, mas torna-se mulher, vale também para o homem por ser ele igualmente um ser social em construção.

Todos nós não nascemos o que somos, mas nos tornamos o que somos. Da mesma forma, ninguém nasce líder, mas abraça uma causa, acredita nela e com ela faz a diferença ao contribuir de forma inelutável, inconteste, com o avanço e a construção social e tornar-se líder, movimentar pessoas e fazer o que precisa de ser feito para melhorar a vida delas e da sociedade em que vivem, em que vivemos.

O movimento feminista no mundo, como no Brasil, foi uma reação contra o patriarcalismo nos destinos das nações e contra a desigualdade de direitos nas sociedades, lá e cá, e tem a importância de fazer a sociedade avançar, abrir perspectivas e ampliar a liberdade entre as pessoas, buscando equilíbrio na relação social independentemente de ser homem ou ser mulher. A conquista tem sido irreversível, o sentimento de igualdade entre homens e mulheres deixa o campo do discurso para entrar na vida prática e no cotidiano de cada um de nós.  

Nascer do sexo feminino ou masculino e tornar-se homem ou mulher não deve ser motivo para ter direitos e privilégios mais para um ou outro gênero. A igualdade de oportunidade e inserção social é direito igual para ambos, com os mesmos direitos e deveres. Assim tem que ser, porque assim é que se constrói a harmonia entre todos os seres humanos.

Existe a força da mulher. E que força é essa? Ocorre quando ela exerce, na plenitude, as suas características intrínsecas, como o homem exerce as dele. E que características são essas? Não é resposta fácil e nem assunto fechado, mas deve ser resposta cuidadosa para não enunciar um preconceito velado. Acredita-se que a mulher mostre sua fortaleza e se sobressaia aos homens quando põe em prática os atributos próprios – não exclusivos, porém – como bondade, empatia, sensibilidade, carinho, doçura, compaixão, tolerância, nutrição, deferência e carência, preferencialmente reconhecidos como femininos. A fortaleza do homem poderá ser sua fraqueza e a cantada fragilidade, em verso e prosa, da mulher poderá ser a sua fortaleza, ao utilizá-la e colocá-la em pratica por meio dos atributos acima.

Muitas foram as lutas no século XIX para as mulheres chegarem fortes e unidas no começo do século XX, abrindo perspectivas para seus valores serem reconhecidos, chegarem à emancipação e participação efetiva em todos os segmentos sociais no início do século XXI. O universo desafiador que se coloca neste século XXI, para a mulher contemporânea, tem relação direta com a celeridade e magnitude de suas conquistas nas últimas décadas, com sua capacidade de enfrentar e resolver problemas de forma nova e criativa.

A mulher emancipada e mais livre representa um novo olhar nas soluções dos novos problemas. Mais livre e emancipada, o mundo tem estado outro, e melhor, porque essa nova mulher – com direito de escolha – tem papel ativo na construção de uma sociedade masculina e feminina, mais inclusiva e mais justa, também para os homens.

Ser ativa e forte, resolutiva e resiliente, corajosa e presente aos desafios que se apresentem, sem perder a ternura jamais, eis, em poucas palavras, a força da mulher.

 

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Waldomiro Peixoto
Consultor Técnico Woson


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