DIA MUNDIAL DA PREVENÇÃO CONTRA O SUICÍDIO - 10 DE SETEMBRO

A FINALIDADE DESTE ARTIGO É CHAMAR A ATENÇÃO SOBRE O TEMA PREVENÇÃO CONTRA O SUICÍDIO. DÁ PARA PREVENIR. DÁ PARA EVITAR!
O suicídio é um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, usando meios que acredita letais. Precisam ser considerados também os comportamentos suicidas: pensamentos, planos e tentativa. São comportamentos multifatoriais, complexos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais. É a consequência final de um processo. A causa primeira é a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Mas devem ser considerados, por ser multifatorial, também seus aspectos biológico, psicológico, político, social e cultural.
No Brasil ocorrem cerca de 12 mil suicídios anuais e, no mundo, 1 milhão. É uma triste realidade que está cada vez mais presente principalmente entre jovens e precisa ser combatida com o melhor remédio: a prevenção.
O suicídio é um desafio de Saúde Pública, mas não apenas. Suas causas também estão no núcleo de relacionamento de quem tenha tendência para tal ato. As famílias e os grupos sociais com os quais o potencial suicida convive têm muita chance de perceber, conhecer, agir e prevenir. Este desafio é meu, é seu, é de todos.
Segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), “uma em cada 100 mortes ocorre por suicídio”, conforme suas estatísticas, cujo relatório “Suicide worldwide in 2019” encontra-se mencionado no seu site https://www.paho.org/pt.
Este relatório nos dá conta de que todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que de HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Na atual conjuntura do mundo, em que ainda não se conhece a maioria dos efeitos colaterais da Pandemia do Novo Coronavírus e suas variantes, estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas são vitimadas por este terrível mal coletivo.
"Não podemos - e não devemos - ignorar o suicídio", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde. “Cada um deles é uma tragédia. Nossa atenção à prevenção do suicídio é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia de COVID-19, com muitos dos fatores de risco para suicídio - perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social - ainda muito presentes. A nova orientação que a OMS lança hoje fornece um caminho claro para intensificar os esforços de prevenção do suicídio." (https://www.paho.org/pt).
O OMS sugere quatro abordagens para a prevenção do suicídio: 1) limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo altamente perigosos; 2) educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio; 3) promover habilidades socioemocionais para a vida em adolescentes; e 4) identificação precoce, avaliação, gestão e acompanhamento de qualquer pessoa afetada por pensamentos e comportamentos suicidas.
A primeira abordagem requer controle e legislação rigorosa para o acesso, portanto a mão pesada do Estado e das instituições de grande alcance coletivo certamente faz a diferença. A Imprensa, sendo o Quinto Poder, deve ter o compromisso social de realizar uma abordagem correta, com base em orientação de especialistas, para divulgar as notícias e auxiliar nas campanhas educativas, principalmente dando “relatos de suicídio com histórias de recuperação bem-sucedidas de problemas de saúde mental ou pensamentos suicidas (...) e melhorar seus protocolos de identificação e remoção de conteúdo prejudicial.” (https://www.paho.org/pt). Como as estatísticas indicam que as fortes tendências ao suicídio aparecem “antes dos 14 anos”, deve-se incentivar campanhas de saúde mental e programas anti-bullying, links para serviços de apoio e protocolos claros para pessoas que trabalhem em escolas e universidades quando o risco de suicídio é identificado. Fundamental é identificar, avaliar e acompanhar pessoas que tentaram cometer suicídio e apresentam riscos de o cometer novamente. Os especialistas dizem que mais de 60% das pessoas que ameaçam se matar acabam concretizando a ameaça. Também é fundamental capacitar profissionais para este fim, dar apoio para núcleos de pessoas que perderam alguém e que podem estar profundamente afetadas. Nunca perder de vista que “prevenir salva vidas”.
São muito importantes para a tomada de consciência de todos Campanhas como “Setembro Amarelo” – o mês da prevenção alertando que esta deve ocorrer durante os 365 dias do ano – realizada pela SBP (Sociedade Brasileira de Psiquiatria) e CFM (Conselho Federal de Medicina). Estas campanhas, está comprovado, contribuem muito para preservar vidas, porque têm efeito coletivo e multiplicador das medidas corretas. Devemos todos nos engajar a elas.
Para obter a cartilha, escrita por especialistas da SBP, clicar no link: http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14.
No link do Ministério da Saúde, podemos acessar outra cartilha, muito sucinta, que aborda os meios de conhecer, agir, prevenir e salvar vidas:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/folheto-popula----o.pdf.
Portanto, há farta informação para todos se prepararem para dar atenção ao meio social onde vivem.
A finalidade deste artigo é chamar a atenção sobre o tema Prevenção contra o Suicídio. Através dos sites e links acima, e de seus hipertextos, o leitor encontrará muito mais conteúdos – artigos, cartilhas e vídeos – desenvolvidos por especialistas no assunto, abordando com profundidade e pertinência.
Dando evidência ao tema, a Woson acredita estar cumprindo um importante papel social.
Woson
Biossegurança responsável
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