DICAS DE ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES: A WOSON ESCLARECE PARA VOCÊ!
NOSSO ASSUNTO DE HOJE É ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES (VER OUTROS TEMAS NESTE BLOG, SOBRE PROTOCOLO DE ESTERILIZAÇÃO).
A esterilização em autoclaves é um processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de micro-organismos presentes, quer sejam eles vírus, bactérias, fungos, protozoários ou esporos, para um aceitável nível de segurança. (...) Atualmente, considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de encontrar um micro-organismo viável (vivo) é de 1 para 1 milhão, expressa na equação: ( 1:1.000.000, ou 10⁻⁶.)
O bom funcionamento de uma autoclave?
O bom funcionamento de uma autoclave tem a ver com suas instalações: fiação adequada (fio 4mm), tomada e disjuntor dedicados e bem dimensionados, bancada no nível, ventilação no entorno da máquina e tensão elétrica estabilizada.
Há duas categorias de autoclaves: as gravitacionais, que operam com água envolvendo resistência dentro da câmara, e as pré-vácuo, que operam com injeção de vapor e bomba de vácuo.
As primeiras, para carga sólida embalada. As segundas, além de cargas sólidas embaladas, também são indicadas para tecidos, algodão, ocos e acanulados, porosos, campos, borrachas, turbinas de alta rotação, contra ângulos e kits de implantodontia.
Dicas práticas de esterilização em autoclaves
1.Fazer limpeza mecânica e ultrassônica para evitar manchas e danos nos cortes e pontas dos instrumentais e nas pontas de alta e baixa rotação. Estas, por possuírem rolamentos, pinças, engrenagens e dutos, oferecem alto grau de dificuldade no processo de esterilização.
2.Utilizar barreiras adequadas e seladoras com solda de qualidade do papel grau cirúrgico para evitar abertura de pacotes durante o processo de esterilização em autoclaves. Nossa recomendação são selagens de 12mm x 300 mm.
3.Não exagerar no tamanho do pacote e não misturar, no mesmo ciclo, materiais que exijam temperatura, pressão e tempo diferentes.
4. A colocação de material dentro da bandeja deve favorecer a circulação de calor dentro da câmara. Não sobrecarregar a bandeja em demasia.
5. Os pacotes não devem ficar tensos, com o papel e o filme muito esticados, porque podem ser descolados, por estar muito cheio o envelope, durante a esterilização ou manipulação depois que o material sair da autoclave para transporte e armazenagem.
6.Colocar pacotes na bandeja favorecendo, não somente a circulação de vapor, mas também a sua secagem, principalmente se a carga se destinar a uso não imediato.
7.Se a autoclave secar com porta aberta, abrir o mínimo possível, nunca bruscamente, apenas o minimamente suficiente para sair o vapor, sem ocorrer sua condensação dentro da câmara de inox. Fazer um novo ciclo de secagem, se percebida a presença de umidade nos pacotes. Pacote molhado é pacote contaminado.
8.Se secar com porta fechada, seguir as instruções do fabricante. Recomenda-se aumentar o ciclo de secagem manualmente, se a autoclave tiver este recurso, principalmente quando a carga for destinada a armazenagem, ou seja, uso não imediato.
9.Atentar para as instruções do fabricante de materiais quanto ao ciclo correto de autoclavagem: se 121°C ou 134°C. Atentar também para os tempos necessários. A inversão do ciclo recomendado poderá resultar em esterilização ineficiente ou danos no material esterilizado. Ficar atento a esta instrução!
10.Para pacotes que saiam no fim ainda úmidos e sujeitos a contaminação, recomenda-se um tempo manual adicional de secagem, conforme item 7 anterior.
11.Só utilizar água destilada com grau de pureza superior a 92%, sob pena de manchar e/ou danificar cortes de instrumentos. A utilização de água purificada por osmose reversa é altamente recomendável por ser superior até mesmo às águas destiladas de alta qualidade.
12.Fazer manutenção preventiva periódica na autoclave. Se a autoclave for pré-vácuo, normalmente existe o programa de diagnóstico para manutenção preventiva.
13.Monitorar a qualidade de esterilização em autoclaves com indicadores químicos e biológicos. Se a autoclave for pré-vácuo, normalmente possui testes Bowie & Dick, Helix, Príon e Vácuo.
14. O indicador químico mais recomendado é o Classe 5 (ver ISO 11.140:1995). Consultar a Anvisa sobre indicadores químicos é recomendável.
15. O indicador biológico deve ser utilizado semanalmente em clínica geral, diariamente em implantodontia e sempre após a manutenção da autoclave, antes de ela ser colocada em uso. Ficar atento às recomendações da VS de sua cidade.
Woson - Biossegurança Responsável.
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