ROTINAS E PROCEDIMENTOS EM CENTRAIS DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO (CME).

ROTINAS E PROCEDIMENTOS EM CENTRAIS DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO (CME).

EM UMA CLÍNICA OU CONSULTÓRIO, A CME-CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO, QUE NO PASSADO ERA DESCONSIDERADA OU FICAVA EM SEGUNDO PLANO, HOJE SE TORNOU PRIORIDADE E FOCO NO PLANEJAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DE ENTREGAR SEGURANÇA A SEUS PACIENTES.

 

Nós somos o que fazemos repetidas vezes. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.” (Wild Durant – A História da Filosofia)

Os Serviços de Saúde têm adquirido uma nova consciência sobre a importância de ações efetivas de biossegurança dentro de um ambiente de tratamento da saúde das pessoas.

Nestes locais, um Manual de Rotinas torna-se imprescindível. Uma preocupação que se traduz em atitude de respeito para com os pacientes. 

Em tempos de Pandemia, quando todos – pacientes e profissionais – estão mais sensíveis e receptivos, o tema biossegurança e prevenção tem merecido especial destaque e preocupação de pacientes, profissionais e administrações públicas em todos os níveis.

Em uma clínica ou consultório odontológico, a CME, que no passado era desconsiderada ou ficava em segundo plano, hoje tornou-se prioridade e foco central no planejamento dos profissionais de Saúde. Por conta disso, suas ações precisam de igual planejamento, para favorecer o usuário, aumentar seu rendimento e segurança e beneficiar destacadamente o paciente ao lhe serem garantidas melhores condições para preservar sua saúde.

Recomenda-se, portanto, que o profissional e sua equipe elaborem uma Manual de Rotinas para uso interno, com base na Resolução da ANVISA, RDC 15 de 2012, o que dará unidade de ação a toda equipe e coesão nos procedimentos.

Quem trabalha com conceitos corretos faz melhor!

Além do planejamento correto da infraestrutura da CME, separando a área contaminada da área limpa, para criar um fluxo unidirecional e favorecer o trabalho de limpeza, desinfecção, esterilização e armazenagem de materiais reutilizáveis nas atividades clínicas, sugerimos o seguinte passo-a-passo mínimo que o profissional, ao elaborar seu Manual de Rotinas, pode obviamente ampliar e ajustar à realidade de sua clínica ou consultório e à equipe profissional de que dispõe:

  1. Identificar se a CME é tipo I ou II é o primeiro passo, juntamente com outras informações sobre a natureza do estabelecimento, pessoa jurídica ou física, endereço, ferramentas de contato e horário de atendimento.
  2. Identificar toda a equipe de trabalho, mas, de modo particular e destacado, o profissional responsável por toda a prática biossegura da clínica ou consultório.
  3. Caracterizar com clareza, no breve histórico da clínica ou consultório, o tipo de serviço prestado, objetivos, missão e compromisso social, de tal forma que transmita segurança ao paciente a respeito do que ele possa esperar e cobrar do estabelecimento;
  4. Apresentar esmerado memorial descritivo das atividades, instalações, equipamentos, função de cada área etc. O memorial é um roteiro para o planejamento geral de todas as ações.
  5. Em se tratando de biossegurança, dar destaque à circulação de pessoas e de materiais contaminados e esterilizados, armazenamento destes, descarte de contaminados em geral, recolhimento de lixo de qualquer espécie, medidas de higiene, iluminação e ventilação.
  6. Organizar as ações relacionadas diretamente como o paciente: prontuário, documentação, fichas de anamnese, exames clínicos, agendamento de retornos, acompanhamento pós-atendimento e plano de pagamentos etc.
  7. Prever rotina de ações biosseguras dos profissionais com suas mãos, equipamentos de proteção individual, controles de contaminação cruzada, notificação de todo acidente/incidente para órgãos competentes, transferindo segurança máxima a pacientes e profissionais.
  8. Manter em dia o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e o PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde.
  9. Atentar para planos de segurança e programa de vacinas obrigatórias.
  10. Cuidar corretamente das medidas de radioproteção e radiometria.

Ressaltamos que estas são apenas sugestões para quem está planejando sua clínica ou consultório, mas não esgota o assunto.

A consulta à Vigilância Sanitária Municipal, da cidade do estabelecimento de tratamento da saúde, mais a consulta às resoluções e orientações da ANVISA são os dois caminhos mais seguros para adequadamente planejar um ambiente de tratamento da Saúde. 

A Woson coloca sua expertise a serviço e disposição de seus clientes, para estes oferecerem o melhor e mais atual a seus pacientes.

Jeito Woson de praticar Saúde!

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Waldomiro Peixoto
Consultor Técnico Woson